"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

Mais uma de amor...


"Deixa eu dizer que te amo.
Deixa eu pensar em você.
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver..."

 imagem via internet

Eu vejo tantos livros e tantos lápis. Tantos cadernos, tantas pessoas e um professor... A tarde inteira e a noite inteira – por que minhas manhãs, você bem sabe, passo dormindo. Eu vejo tanta gente sem graça me olhando, me falando qualquer coisa que eu nem preciso e nem quero ouvir. O caos continua na aula, no colégio, nas ruas e dentro de mim.
Tem tanta coisa acontecendo e, sabe menino, eu já te falei que a única coisa que me importa agora é o nosso mundo. Falo isso porque é evidente que eu não quero mais nada além de ouvir a sua voz e ter os teus beijos, sentir o teu cheiro e me perder no teu abraço. Quero apenas sorrir contigo, ficar contigo e te amar comigo. E também te apaixonar, te namorar e te fazer sentir a mesma felicidade que tu me causas.
Às vezes tenho medo de ser exagerada, piegas, demasiada. Mas o que é o amor? Aliás, qual é o tempo mínimo para ele acontecer? Na verdade, eu não me importo mais. Desde que eu te conheci que ficou tudo meio bagunçado, meio enigmático... Mas também, totalmente mágico e apaixonante: “estranho seria se eu não me apaixonasse por você” não é mesmo?
Eu quero apenas te confessar que acho o teu cheiro o melhor melhor do mundo, que me perco e me encontro no teu abraço, no teu sorriso sincero e no teu olhar devastador...  Eu, simplesmente, morro de saudades sem te conhecer e conheço todos seus detalhes sem jamais ter te visto. Contudo, quem poderá dizer que isso não é amor?
Eu te sinto ao meu lado e te levo comigo o tempo todo. É assim, mas forte que eu. Tudo está sendo mais forte que eu, de tal forma que eu já não consigo mais me policiar como antes. Meus pensamentos, assim como o meu sorriso e o meu olhar são tão teus como as minhas palavras e declarações de amor... Tudo tão teu quanto eu mesma tenho me tornado tua – mais tua do que minha, inclusive, e com isso também não me importo. Aliás, é isso que eu quero. É só o que eu quero - sentir-me assim: tão tua e te sentir assim: tão meu.
Escrevendo agora, até consigo suspirar como uma boba apaixonada. Até consigo sonhar contigo e fazer desaparecer as montanhas que nos separam.  Eu posso enfrentar todos os mundos paralelos ao nosso, se tu vens comigo.

À eternas crianças..


Quem acompanha o blog sabe que não costumo contar sobre meus dias, não acho que as pessoas estejam interessadas em saber por onde andei ou para onde vou... Nem eu estou interessada nisto. Também não quero me vangloriar de nada aqui...
Acontece que na antevéspera do dia das crianças, eu faltei o cursinho com minhas amigas para andar nos parques... E enquanto decidíamos, com mediocridade, em que brinquedo gastaríamos nosso dinheiro, uma senhora - que mal conseguia andar, apoiando-se em uma muleta, aparentemente com problemas mentais e cega de um olho – chamou uma de nós e pediu, humildemente, que fosse comprado um ingresso para ela. Ainda observei se havia alguma criança por perto ou alguém responsável por ela, mas estava sozinha e tudo que ela almejava era sentar-se em uma daquelas carruagens atrás dos cavalinhos e ficar girando ali por alguns segundos...Esta minha amiga contou o seu dinheiro que era insuficiente e, além disso, o parque não estava funcionando no momento. Ao saber disso, seu semblante ficou triste, como o de uma criança que tem seu pedido negado... E quase chorou ali mesmo, enquanto todas nós sentíamos pena – logo eu que odeio sentir pena de alguém. Fui até ao dono do parque que gentilmente a colocou na carruagem e nem cobrou por isso... E ela começou a girar naquele brinquedo, com um sorriso que ia de orelha a orelha. Realizada com aquele momento, como se nunca tivesse vivido algo assim... E nós, que até ganhamos um “tchauzinho” enquanto esperávamos que ela descesse do parque, ficamos estranhamente felizes por termos feito uma “criança” feliz.
“Obrigada, meninas... Vocês me fizeram recordar a infância e eu estou muito feliz...” Foram as suas ultimas palavras, que vieram acompanhadas de um sorriso cheio gratidão.

É que facilmente nos chateamos com a vida e reclamamos sem motivos. Quantas vezes não fizemos outra pessoa pagar pelos nossos problemas? Quantas vezes deixamos de dá um simples sorriso a alguém? Ou quantos de nós já matamos as crianças que existiam em nossos corações? Mas, podem ter certeza que esta pequena atitude completou o meu dia.
Foi o que me fez perceber, entre as correrias diárias, que um pequeno favor pode mudar o dia de alguém. Um pequeno gesto para você pode significar a felicidade para outro. Pense nisso!


“As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, ficar toda hora explicando...” Le Petit Prince.

Vestida de Amor.


 imagem via internet

Eu sempre gostei de descrever meus sentimentos. Através da escrita eu me liberto e exponho emoções que dificilmente conseguiriam transbordar pela minha voz.
As minhas palavras quando descritas, choram, gritam, formam gargalhadas e até sorrisos tímidos, bem mais e melhores que meu próprio corpo. Tornaram-se assim, meu jeans ou pretinho básico. Permitindo-me também, vesti-las de acordo com cada ocasião...
Agora, por exemplo, vestida de sentimentos bons, eu tenho a certeza que escrever seria a minha melhor forma de lhe contar sobre meus segredos e confessar os turbilhoes de sensações que você me causa. Mas, este Amor – por medo de faltar com um detalhe ou outro e até pelo egoísmo de não querer dividir com ninguém aquilo que é apenas nosso – me segura às mãos me convencendo que ele não é como os outros: jamais se tornará um clichê e mesmo chamando-se Amor, faz o tipo raro, desses que são de verdade.
Esse amor, meu Amor, me enche de garantias e certezas. Me mostra suas peculiaridades e me conta, entre sussurros, que até os amantes nos invejariam se soubessem sobre nós...
Então, pega este coração que já é seu e guarda em qualquer lugar seguro, em qualquer lugar junto a você e de forma que ele não se amolgue mais.
É que por esse Amor, os mundos paralelos ao nosso só leram as partes que transbordar... Como agora.