"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

Siga seu coração...


Tinha escrito assim, em um blog que li, outro dia. Nele tinha uma moça que escrevia com o coração e que na verdade não eram textos, eram sentimentos soltos traduzidos em palavras, um termômetro do que é sua vida, uma criptografia de suas coisas, um jeito único de falar de coisas comuns, que só sintonizando em sua freqüência, se pode saber e entender[...] Após ler alguns textos, percebi que a menina de palavras bonitas procurava sair, mas tinha medo, mas não queria mais ficar; de tão sufocada, queria voar; de tão cobrada, se resumia apenas a querer ser... Sabendo bem que ela já era o que queria, só não se mostrava. Se fantasiava e interpretava uma peça trágica, com fim fadado e mal elaborado. O mais interessante de tudo é que mil acasos me levaram a seguir meu coração e, que curioso, ele seguiu logo pra aquela moça que dizia: “siga o seu coração”... caminhos traçados? Sei lá! Só sei que meu coração cansado encontrou repouso em um coração sedento por amor, com batimentos perfeitos e sincronia absurda... E, não interessa a cena dos próximos capítulos, essa peça, seja lá qual for o final, não será trágica, não há tragédia quando a gente segue o coração.

Por: Lilo Moura


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