"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

Luna

Minha linda Luna

Estava na hora, aliás, passando da hora dela comer. Apressei-me a chamá-la pelo nome com autoridade. Ela obedeceu, porém não estava satisfeita. Já estressada gritei:
            - Pois, fique com fome. Não vou mais dá comida para você não!
Foi nessa hora que ela, toda cabisbaixa, se deitou do meu lado, deu uma lambida na minha mão e virou a barrinha pra eu acariciar...

Parece bobo, não? Mas, são em momentos como esse que percebemos como nem sempre aquilo que queremos dá, é o que o outro precisa. 
Um carinho é a atitude mais humana e valiosa que se pode dar e receber de alguém!

Juízo Final

imagem via internet


Este não é um texto fofinho como os meus anteriores e não tenho como objetivo fazer com que pensem como eu. Não estou aqui de falsa moralista e menos ainda, querendo deixar indiretas para alguém, mas de antemão já digo logo: se a carapuça servir que ao menos façam bom proveito dela!
De uns dias para cá eu tenho pensado sobre esses pré-julgamentos de pecadores para pecadores. Indigno-me quando ouço falarem quem vai para o céu ou quem vai para inferno. Afinal, que espécie de Deus essas pessoas acha que são? Não estou interessada nas suas religiões e menos ainda nas suas atitudes ou o que julgam ser certo e errado. Pois, meu pensamento cristão me leva a crer que o julgamento final não é feito por nós, mas pelo Ser Supremo ao qual elevamos nossas preces e, mais do que isso, o pecado está na cabeça de cada um. Por tanto, ninguém precisa de outros mortais lhes julgando, lhes dizendo o que não fazer. Ir em direção contrária ao que é certo, para mim, é pensar contrário a isso, é ter atitudes incoerentes a esse pensamento.
O que os outros acham também não é importante para mim, assim como os meus achismos também não é importante para ninguém. Talvez, sejamos nós os nossos próprios juízes. E... Já que julgar os erros dos outros não diminuirá os nossos, nem decidirá nada pelo Nosso Superior – no meu caso, Deus – então, que nos preocupemos apenas com nossas próprias vidas e nossos próprios erros. Deixemos que O Senhor faça com o outro o que tiver que ser feito. Importante mesmo é termos fé em nós.
O pecado de um, pode ser muito bem o rosbife do outro. Veja a vaca, como exemplo, na Índia ela é sagrada, mas aqui ela pode ser qualquer amiga do seu namorado...
E tenho dito.