"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

- Eu deveria educar cada órgão do meu corpo fazendo com que eles executassem apenas suas funções para qual eles foram feitos.
- Como assim?
- Meu coração, por exemplo, deveria só bombear o sangue. Eu não deveria pensar com ele.
- Mas de fato, seu coração não pensa.
- Isso que eu quis dizer. Literalmente.


Seria ideal se as pessoas soubessem amar como sabem fingir.



No meu cantinho de sempre vi entrar naquele espaço um sorriso diferente dos outros dias - já dizia Charlie Brown: “quem é de verdade sabe quem é de mentira” – logo, percebi que aquele sorriso tentava ocultar um velho coração cansado – dilacerado, eu diria.
Fui me aproximando devagar e dando asas aquela conversa que naturalmente fluía e de repente todas as feridas estavam expostas a mim. Seu frágil coração sangrava em forma de lágrimas e cada vez mais eu me via naquela mulher.
O mais engraçado é que ao contar tudo que já passei pelo mesmo motivo que ela passava agora, ela ia sentindo-se melhor... Como se aquilo tirasse algum peso de suas costas, fazendo-a se sentir mais leve.
Nesta conversa de feridas e cicatrizes, passaram-se quase duas horas e foi como se a vida tivesse me mostrando o quanto o mundo é cruel conosco, passando para mim mais um filme – que por um milagre, não era eu a protagonista – de como a nossa vitória só depende de nós, porque aquele que deveria nos amar como a si mesmo continua querendo ser o melhor! No entanto, no lugar de te dar a mão apenas te passa à perna.
P.S: E vou dando as duas mãos aos “amigos” e caindo por cima de suas pernas até que eu aprenda a passar por cima delas.

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Minha mensagem é amor. De certa forma, ela é muito simples, não tem a menor complexidade - nada de rituais, nada de dogmas, nada de filosofia hipotética.
É aproximação muito simples e direta em direção à vida.
A pequena palavra "amor" pode conter a vida. Não importa quem você ama - é irrelevante saber a quem seu amor se dirige. O importante é que você deveria amar 24 horas por dia, assim como respira.
Da mesma forma como a respiração, o amor não precisa de objeto. Às vezes você respira perto de um amigo, às vezes ao lado de uma árvore e outras vezes enquanto nada numa piscina.
Do mesmo modo, você deveria amar. O amor deveria ser seu centro interior de respiração, deveria ser tão natural quanto respirar.
Na verdade, o amor tem com a alma a mesma relação que a respiração tem com o corpo.

- Palavras de Osho.
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 O amor faz de todo mundo um grande poeta e, se o amor não puder fazer de você um poeta, então nada o fará.
O amor abre uma dimensão totalmente diferente em seu ser. Sem ele você permanece confinado ao mundo da lógica. Quando o amor começa a acontecer em sua vida, a lógica começa a desaparecer, acontece uma transcendência da lógica.
É por isso que a mente lógica sempre chama o amor de loucura, de cegueira. A lógica sempre condenou o amor, chamando-o de cego, de louco. Chama-o de tudo quanto é nome pelo simples motivo de que o intelecto é incapaz de concebê-lo.
O amor é um mundo totalmente diferente. Nada tem a ver com aritmética, com lógica, com ciência. É imensurável, um território desconhecido. Ninguém sabe exatamente o que ele é.
Mesmo aqueles que mais se aprofundaram nele ficaram quase mudos — ele é inexprimível.
Mas a experiência é grandiosa, tão extática que explode de diversas maneiras. Pode explodir em dança, em música, em poesia, em pintura, em qualquer tipo de criatividade.
O amor é sempre criativo. E o mundo tem sido tão destrutivo simplesmente porque ensinamos as pessoas a reprimir a energia do amor.
O amor reprimido se torna destrutivo. O amor exprimido se torna criatividade.
 
(Osho)

O amor é sempre inclusivo.

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Quando o amor é possessivo, ele se torna exclusivo. Então "esta mulher é minha, e exclusivamente minha" - e então ela não pode rir com mais ninguém, não pode ficar de mãos dadas com mais ninguém, e então não pode mais olhar nos olhos de mais ninguém.
Que coisa sem sentido! Por quê? Quem sou eu para possuir? E como o amor pode ser possessivo?
O amor é sempre inclusivo, nunca pode ser exclusivo. Se eu amo uma mulher, vou amar vê-la feliz de mil e uma maneiras, com mil e uma pessoas. Gostaria que ela fosse feliz. Essa será minha alegria.
Se ela estiver feliz dançando com outra pessoa, eu não deveria ficar com ciúmes — eu a amo, como posso sentir ciúmes? Deveria estar satisfeito por ela estar feliz. Mas quando diz que ela é sua esposa, então não pode permitir isso. Começa a controlá-la. E ela começa a paralisar você como vingança. Vocês dois se tornam destrutivos um para o outro.
O amor é a maior energia criativa, mas até agora tem sido um azar, o maior azar. As pessoas não tem sido mortas por causa do ódio: as pessoas têm sido mortas por causa do amor. A vida ficou tão amarga, não por causa da raiva: ficou tão amarga por causa do amor.
Você briga pelo amor de um homem ou de uma mulher, você briga pelo amor de sua família ou de seu grupo. Você briga pelo amor à sua ideologia ou religião; você briga pelo amor à nação de sua mãe ou de seu pai, à sua pátria, à sua terra natal.
Você continua brigando por causa de seu amor! Todos os assassinatos, todas as matanças — todos os tipos de sofrimento existem por causa do seu tão famoso amor.
Alguma coisa está nitidamente errada com seu amor — seu amor é um amor de fixação, não é algo leve. É sério, é exclusivo, é possessivo. É repleto de estupidez. Uma pessoa deveria ser capaz de ver tudo isso — e, ao ver, você começa a relaxar.
Você vê razão nisso e começa a relaxar, e uma nova consciência surge em você.

(Osho)