"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

O que é paralelo não me importa.


“Não se afobe não que nada é pra já... O amor não tem pressa ele pode esperar.”

 imagem via internet

São tantas “problemáticas” que vem a minha cabeça para serem abordadas. Tantos temas, lemas, motivações, indignações e decepções ao longo dos meus dias que tudo que eu tenho desejado é ir ao banheiro mais próximo e vomitar tudo que eu, por alguma razão, engoli.
Não, eu não tenho bulimia. É certo que por o dedo na garganta só colocaria para fora as coisas que eu senti prazer em comer e as minhas reais indigestões e o sentimento de culpa continuariam aqui.
Entre meus risos jugulados, os coadjuvantes vão perdendo suas vidas para me rotular de acordo com os padrões, mas eu continuo fazendo e falando o que me convém. Cansei de dar importância aos curiosos e não me desfaço dos meus sonhos por ninguém mais.
Eu não tenho como mudar a sociedade, mas também não deixo que esta me mude. Não nasci para ser uma mísera marionete vedada de questionar, nem para agir como uma maria-vai-com-as-outras. Apenas eu decido o que é ser feliz para mim. Nenhuma etiqueta colocada por outrem mudará a minha essência. Seja eu a continuação de Deus ou do diabo...
Continua a ânsia de vomito, como se fosse apenas isso o que me impedisse de chegar ao meu potinho de ouro...
Falando em potinho de ouro, o meu pensamento logo me transporta pra perto de você outra vez... E no final das contas, eu olho para o papel novamente e o velho desejo de vomitar os sentimentos ruins é literalmente substituído pelos sentimentos bons. É inevitável lembrar você e não ser feliz.
Fala aquilo que eu gosto – você interrompe meus pensamentos e me pede com um sorriso irresistível. Eu respondo sem hesitar: você é tudo o que eu sempre quis.
É que quando eu estou sonhando com você – seja dormindo ou acordada – tudo que poderia nos afastar desaparece e eu me pego rindo sozinha outra vez...


            E eu, simplesmente, vou deixando de dar importância a este mundo paralelo ao nosso. É com você que eu vou construir o meu castelo de sonhos e nada mais me importa além do “nós”....

10 comentários:

Gabriela Freitas disse...

"e eu me pego rindo sozinha outra vez..." mas quanta palavra linda Indy, lindo texto

Jaelson disse...

Lindo d+++. Poesia inquestionável.

Luna Sanchez disse...

Adorei o texto, me identifiquei imenso porque também não abro mão da minha individualidade por nada nesse mundo.

Um beijo.

T.S. disse...

As vezes também tenho vontade de jogar tudo para fora, expor o que sinto, mas sempre fui muito medrosa, muito mesmo. Também não aceito seguir algo só por causa da maioria, prefiro minha individualidade!
Muito bom o post *-*
Boa semana
Beijos*:

Thaís Alves disse...

Indy :)

Acho que este é o caminho... o fato é que mesmo sem querer, a gente muda um pouco o mundo e o mundo muda um pouco a gente, mas não podemos nunca deixar esta essência ser roubada. Viva a sua felicidade e deixe os outros falarem!

Beijos!!!

Gislãne Gonçalves disse...

não devemos abrir mão de nada em nós, a não ser que seja algo que nos faça mal.

bj

Viviana Ruiz disse...

Amei o texto, querida, além do seu comentário no meu blog, obrigada pelo apoio.
Nada mais importa além do "nós", sua escrita é irresistível.
bjOus

Viviana Ruiz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

As vezes me dá essa vontade de "vomitar" também...
Também não sou capaz de mudar a sociedade e muito menos capaz de deixar que ela me mude.Sou assim,penso e sempre vou agir da minha maneira.

Bom mesmo é ter essa pessoa que nós faz rir,mesmo que seja sozinha.

Beijos.

Diário Virtual disse...

Lindo!!
Bem que tu poderia pegar todos os teus post e levar em alguma editora pra publicar!
BJo