...Nunca encontrei a cura.
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Tudo está arrumado do lado de fora, o lado de dentro foi reduzido a pó. Resta-me a promessa de ser feliz e não desistir do amor. Também resta-me a promessa de que ficarei aqui independente de qualquer coisa, não que mereças algum sacrifício, mas porque estudei em uma escola da vida que era regida a palmatória, bastante diferente da sua. Acendo meu cigarro na boca do fogão e me deito no chão do banheiro, enquanto eu vejo tantos planos sendo carregado pelas pernas curta da mentira.
Finjo imunidade a dor. Sentia-me quase imune quando o destino veio com seu novo vírus me derrubar. Grande desperdício se não fomos feito um para o outro. Logo eu que tenho medo de barata, obrigada a ter sangue assim. Mas, escuta-se por todos os lugares que cada um tem a cruz do tamanho que pode carregar.
E sendo amor
3 comentários:
Teu texto é tão tocante, tão pungente, fala com tanta propriedade da verdade de tantos corações desiludidos por este vasto mundo, que somos arrastados a pensar que se trata de uma nesga de porta aberta, a porta do teu coração, e que, por ela, uma parte dolorosa dele se revela.
Se é 'apenas' arte, eu, que já tinha a ti na mais alta conta como escritora, sou forçado a crer que és infinitamente mais talentosa que o muito que imaginamos.
Se é mesmo porta do coração, não se retira uma vírgula do teu talento raro; e ainda te devo acrescer dois reconhecimentos e um incentivo: 1. Como es humana(!) no melhor sentido deste termo. 2. Como sabes tocar pelas palavras! 3. Pessoas extremamente especiais acabam encontrando relacionamentos extremamente especiais e verdadeiros, e, quando isso acontece, tudo mais cai na real condição de coadjuvante.
Belíssimo texto!
Beijossssssss
Finais acontecem. Há quem te espere sentado. O mais é mais, moça. Beijossssssssss
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