"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

Cinema.


“Se você quiser eu vou te dar um amor desses de cinema...”.

imagem via internet

Assim, como um relâmpago que vem sem avisar, ele apareceu em sua vida de uma forma arrebatadora. Aqueles seus olhos negros-cruéis-tentadores e seus beijos intensamente saborosos a mantiveram presa a essa paixão prodígio – que aconteceu não só a primeira vista, mas também todas as vezes que ela o olhou.
Estavam sempre a trocar olhares, risos e carinhos. Compartilharam seus problemas, suas opiniões, suas músicas e estilos. Todos os dias ela ameaçava fazer o tempo esperar por eles quando, finalmente, estivessem juntos... Ah, os seus momentos juntos eram de arrancar suspiros em quem passasse por perto e todos sentiam demasiadamente a sintonia que existia entre eles.
Não se cansavam um minuto se quer de tentar descobrir porque se davam tão bem e sempre riam surpreendidos quando descobriam as 13786, 13787, 13788... Características, defeitos e qualidades que tinham em comum.
Decidido a fazê-los sofrer ou, talvez, a entender o valor desse amor, o mundo colocou km e km de distância entre eles. Obstáculos quase insuperáveis e cobras abomináveis em seus caminhos. Tiveram dias de fraquezas, medo e incertezas. Pensaram em desistir inúmeras vezes, mas no final das contas, era evidente que foram feitos um para o outro. Sendo assim, nada e ninguém conseguiriam impedir de serem felizes para sempre. E foram...
Assim como também descobriram juntos o que é se apaixonar e amar, verdadeiramente.
 
E, como todo amor de cinema...
Esse também durou aproximadamente 2hs e acabou.
 
 

9 comentários:

Gislãne Gonçalves disse...

Amei tu blog

Estou te seguindo tbm.

Durou 2 horas, mas quem se atreve a dizer que não foi amor?! Afinal amor não é algo que se pode definir pela duração neh?!

Beijos

T.S. disse...

A distância é um abstáculo tão doloroso, mas só fortalece. Como é bom descobrir o amor.
Muuito lindo, Indy!
Beijos *:

Luna Sanchez disse...

Essa fase de descobrimentos (do outro e, por consequência, de si) é enriquecedora, né?

Um beijo.

Thaís Alves disse...

hahahaha o final foi o melhor. Não existe mesmo o relacionamento perfeito, pessoas perfeitas... existe se encaixar perfeitamente a todas as qualidades e defeitos do outro, ajustar-se, costurar-se, quebrar-se, dar-se e entregar-se todos os dias para que o encaixe sempre possa acontecer. O amor brota do nada, mas só permanece com muito carinho, atenção e dedicação... e o mais importante: que se deixe de lado a ilusão causada pela paixão inicial e se mantenha a dose certa de realidade.

Beijos! :)

Anônimo disse...

Os amores de cinema são maravilhosos!

abç

Emi disse...

Poxa, a frase final me cortou o coração, Indy! :(
Creio que quando é amor de verdade, não acaba não, rs. Mas, né, cada caso é um caso. Vai ver, o desses dois foi eterno enquanto durou.
Beijos, flor!

CEREJA ROCKS disse...

Nossa Indy amei o texto!! ^^

Parabéns...

beijoss

ótima semana linda!

Aksa Bandeira disse...

Só poderia mesmo ser de cinema,
felizes para sempre só em filme e novela hehehehe
falando sério podemos encontrar sim uma pessoas qu vejamos ser nosso grande amor e com quem queremos passar o resto das nossas vidas, tenho exemplos vivos disso em meu meio, mas os casais sempre vão ter seus dias de guerra e seus dias de paz, suas disavenças e nem todos os dias seram os mais felizes mais se for amor mesmo, com certeza valerá tudo que passarem pelo menos estaram juntos.

Bjus flor!!!

Morangos Falantes disse...

Gostei muito do final, já estava achando feliz demais, hehe.
Belo blog :3