“Não se afobe não que nada é pra já... O amor não tem pressa ele pode esperar.”
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São tantas “problemáticas” que vem a minha cabeça para serem abordadas. Tantos temas, lemas, motivações, indignações e decepções ao longo dos meus dias que tudo que eu tenho desejado é ir ao banheiro mais próximo e vomitar tudo que eu, por alguma razão, engoli.
Não, eu não tenho bulimia. É certo que por o dedo na garganta só colocaria para fora as coisas que eu senti prazer em comer e as minhas reais indigestões e o sentimento de culpa continuariam aqui.
Entre meus risos jugulados, os coadjuvantes vão perdendo suas vidas para me rotular de acordo com os padrões, mas eu continuo fazendo e falando o que me convém. Cansei de dar importância aos curiosos e não me desfaço dos meus sonhos por ninguém mais.
Eu não tenho como mudar a sociedade, mas também não deixo que esta me mude. Não nasci para ser uma mísera marionete vedada de questionar, nem para agir como uma maria-vai-com-as-outras. Apenas eu decido o que é ser feliz para mim. Nenhuma etiqueta colocada por outrem mudará a minha essência. Seja eu a continuação de Deus ou do diabo...
Continua a ânsia de vomito, como se fosse apenas isso o que me impedisse de chegar ao meu potinho de ouro...
Falando em potinho de ouro, o meu pensamento logo me transporta pra perto de você outra vez... E no final das contas, eu olho para o papel novamente e o velho desejo de vomitar os sentimentos ruins é literalmente substituído pelos sentimentos bons. É inevitável lembrar você e não ser feliz.
Fala aquilo que eu gosto – você interrompe meus pensamentos e me pede com um sorriso irresistível. Eu respondo sem hesitar: você é tudo o que eu sempre quis.
É que quando eu estou sonhando com você – seja dormindo ou acordada – tudo que poderia nos afastar desaparece e eu me pego rindo sozinha outra vez...
E eu, simplesmente, vou deixando de dar importância a este mundo paralelo ao nosso. É com você que eu vou construir o meu castelo de sonhos e nada mais me importa além do “nós”....