"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

Do medo ao amor.

"Se eu sei que no final fica tudo bem,
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor..."

Outra vez é o medo que me trás aqui.
Contudo, não é porque “essa pirralha é doida” como você diz. É porque quando o medo vem, Amor meu, ou a gente o exila ou a gente é o exilado. Dizem que quem procura acha. E não estão errados! O que não dizem é que quem procura, procura por alguma certeza boa, por qualquer coisa comprovando que não há o que temer... Mas, o que se encontra é exatamente, o contrário: encontra-se a incerteza, o que arrasa, abala as estruturas.
Então, o medo vem. Medo de tanta coisa. Medo de que até essas minhas palavras lhe façam se lembrar de um passado que não me convém. Mas, penso aqui com meus botões, que todo esse monte de besteiras que nos assustam até em sonhos, deve ser o medo característico de quem ama. De quem ama e teme deixar de ser correspondido. De quem ama e, veze quando, acha que o amado merece alguém melhor (como se existisse alguém que lhe ame mais que eu...).
De qualquer forma, eu nunca vou saber até quando você será apaixonado pelas minhas gordices, até quando você aguentará meus passos desordenados, meu jeito atrapalhado de sair por aí pisando em formigueiros e lhe machucando quando vou fazer algum carinho – nesta hora, você briga comigo e eu fico sem jeito de fazer mais alguma coisa. Mas, não sei até quando você vai aguentar minhas inseguranças, nem é por mal. No fundo, acho que todos nós fantasiamos de perguntas a insegurança, e depois fingimos não reconhece-la dentro de nós. Você mesmo concorda que a dúvida é que move o mundo. Pois, não seria a dúvida a insegurança fantasiada? Ah, a minha insegurança tem tantas fantasias, sabia? E ela nem espera o carnaval chegar para se vestir de ciúmes, de brigas e birras, de silêncio, de questionamentos, de pesadelos no meio da noite, de pensamentos idiotas.
Eu tenho, mais do que nunca, dado o melhor de mim para que nada mais dê errado – eu nunca espero que você cometa os mesmos erros que eu: de achar que é irrelevante o que não é, de ocultar o que não deveria: vai ver foi por isso que me entristeci tanto com seu vacilo. Pelo menos, tenha a certeza que estou aprendendo rápido a não cometer os mesmos erros -. Eu venho, mais do que nunca, procurando deixar as coisas o mais claro possível. Eu peço, mais do que tudo, a Deus... Que a confiança plena também seja algo que possamos reconquistar.
Pelos ensinamentos do Senhor, o amor exige muito. Não é qualquer um que consegue amar. Ele exige um fim a pergunta: “e eu?”. Só procura respostas aos questionamentos: “e a outra pessoa? O que ela precisa que eu posso fazer?” E cá estou eu, aprendendo também. Estou me adaptando ao seu jeito.
...Mais do que nunca, eu sei o quanto eu lhe amo e lhe preciso. Porque até esses pesadelos que eu tenho com você, meu Amor, me fazem lembrar o quanto eu não quero lhe perder nunca: por nada, nem pra ninguém.
 
"Então você adormece, meu coração enobrece. E a gente sempre se esquece de tudo que passou...

5 comentários:

Tânia T. disse...

Acredito que o amor sempre vem acompanhado pelo medo né? Medo, insegurança, incerteza. Mas devemos deixar o amor vencer! Seguir o coração.. rsrs'


Primeira vez que visito o seu blog, querida e confesso que gostei muito daqui, do nome, do espaço e principalmente desse post! #Adoro essa música!

Bjinhos!

sawuelbruno™ disse...

as insertezas nos levam ao medo, esse medo sempre nos persegue neh ^^

dificil de vence-lo, mas é necessário,

Gostei muito do texto, uma leitura super agradável. Belo post

Camila Mancio. disse...

Todos precisamos de amor.

Anônimo disse...

medo é normal até certo ponto. depois, estraga. a gente só precisa dosar; (:

...Raiscrevendo... disse...

Essa minha Indysinha é mesmo meio C.F.A!Tão linda falando de amor,medo e incertezas!O blog é sempre lindo assim,né!Saudaaaade,minhocão!