"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilegio de pertencer a si mesmo." Nietzsche

O que é paralelo não me importa.


“Não se afobe não que nada é pra já... O amor não tem pressa ele pode esperar.”

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São tantas “problemáticas” que vem a minha cabeça para serem abordadas. Tantos temas, lemas, motivações, indignações e decepções ao longo dos meus dias que tudo que eu tenho desejado é ir ao banheiro mais próximo e vomitar tudo que eu, por alguma razão, engoli.
Não, eu não tenho bulimia. É certo que por o dedo na garganta só colocaria para fora as coisas que eu senti prazer em comer e as minhas reais indigestões e o sentimento de culpa continuariam aqui.
Entre meus risos jugulados, os coadjuvantes vão perdendo suas vidas para me rotular de acordo com os padrões, mas eu continuo fazendo e falando o que me convém. Cansei de dar importância aos curiosos e não me desfaço dos meus sonhos por ninguém mais.
Eu não tenho como mudar a sociedade, mas também não deixo que esta me mude. Não nasci para ser uma mísera marionete vedada de questionar, nem para agir como uma maria-vai-com-as-outras. Apenas eu decido o que é ser feliz para mim. Nenhuma etiqueta colocada por outrem mudará a minha essência. Seja eu a continuação de Deus ou do diabo...
Continua a ânsia de vomito, como se fosse apenas isso o que me impedisse de chegar ao meu potinho de ouro...
Falando em potinho de ouro, o meu pensamento logo me transporta pra perto de você outra vez... E no final das contas, eu olho para o papel novamente e o velho desejo de vomitar os sentimentos ruins é literalmente substituído pelos sentimentos bons. É inevitável lembrar você e não ser feliz.
Fala aquilo que eu gosto – você interrompe meus pensamentos e me pede com um sorriso irresistível. Eu respondo sem hesitar: você é tudo o que eu sempre quis.
É que quando eu estou sonhando com você – seja dormindo ou acordada – tudo que poderia nos afastar desaparece e eu me pego rindo sozinha outra vez...


            E eu, simplesmente, vou deixando de dar importância a este mundo paralelo ao nosso. É com você que eu vou construir o meu castelo de sonhos e nada mais me importa além do “nós”....

Deus é quem sabe!

 
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Eu dou uma de durona. De quem não tem problemas e não sente dor. Eu dou uma de quem “não se importa” com vida, com as dificuldades e com os outros. Mas a verdade é que eu me importo sim e Deus é testemunha. Só Deus é quem sabe das minhas verdades, da minha dor. Só Ele sabe o quanto eu me sinto sozinha algumas vezes e o quanto eu preciso de alguém que me escute, me entenda e me apoie... Ele bem sabe que tudo o que eu desejo é alguém para amar e ser amada de verdade, sem máscaras e sem esforços.
Eu só preciso de alguém que diga “sim” as minhas loucuras, as minhas insanidades. Alguém que segure na minha mão e mesmo achando tolice, vá comigo onde eu tiver vontade... Alguém que cante, dance, pule e grite comigo. Alguém que seja intenso como eu, que não tenha medo de correr riscos e se aventurar. Alguém que deteste a monotonia e não suporte sentar na poltrona no dia de domingo.
Alguém que tenha medo de altura e ainda assim queira pular de paraquedas. Alguém que não curta o funk, o reggae e ainda assim consiga se divertir com isso. Alguém que seja imprevisível, que me surpreenda. Alguém que não se assuste com o novo, que não goste de gaiolas: nem de pássaros, nem das “popozudas”. Alguém que saiba rir comigo: das piadas, das ironias, dos trocadilhos e da vida. Alguém pra eu fazer bem e me fazer bem também. Alguém que saiba amar com liberdade e me aceite assim, do jeito que eu sou. 
Deus sabe que eu só preciso desse alguém...  Deus sabe tanto quanto eu, talvez até melhor, que não sei lhe dar com finais: seja o final do sabonete, o final do shampoo, da novela, do filme, da música, de uma amizade, de um romance... Sempre vai doer de alguma forma. Já ouvi dizer que as coisas só acabam quando dão certo – não sei se é assim, eu decoro todas as letras de músicas, mas nunca consigo com ditos, com clichês – Então, é isso? Acabou porque estava bem, porque estava na hora. Não adianta querer nadar contra a corrente. Isso só te deixará mais cansado...
Mas, o que é a vida se não um eterno abrir e fechar de ciclos? Se não um eterno correr riscos? E o que é o amor se não algo que de tão forte seja o mais frágil dos sentimentos?
O que será de mim, então, se esse alguém não me acreditar? Se ele não vier comigo? O que será de mim se esse alguém - que de tão belo parece um sonho - desaparecer um dia? Ah, o que é o amor e o que é a vida... Se não um eterno sei-lá-o-que de perguntas e respostas sem fim? 
Que seja doce, que seja doce, que seja doce... É tudo o que eu tenho pedido em todas as minhas manhãs e quer saber? Deus é quem sabe...


Permita-se ser de outro alguém além de mim.

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Esvazia. Esvazia sua mente, seu coração. Esvazia seu interior... Esvazia-se de todas as mágoas, das energias negativas, daquilo que lhe põe para o chão. Reconstrói seu coração, purifica sua alma e acredita. Acredita nesse sonho, no que parece mentira de tão perfeito que é. Acredita e faz disso a sua própria realidade, o seu próprio mundo. Vive, como sempre quisesse viver nesse seu mundo particular, nesse único mundo que me interessa: o nosso.
Voa menina, voa alto e sonha... Sonha como você sempre quis sonhar. Deixe que suas feridas cicatrizem de uma vez. Torne-se tudo que você é... Vai tornando-se sua novamente, tão sua e tão somente minha a ponto de eu lhe deixar ser inteiramente de alguém: a menina de outrem. Assim, como sempre quisesse ser.
Eu sei bem tudo o que você sempre quis. Eu sei bem que você sempre desejou ter alguém pra confiar - confiar que eu digo, literalmente, alguém além de mim e você mesma.
Eu sei que todo esse seu egoísmo de guardar tudo pra você é apenas medo. Você não me engana. Você não consegue enganar a si mesma, nunca conseguiu. Eu sei bem como o novo te amedronta e que apesar de amar correr riscos você tem medo de colocar mais alguém para o lado de dentro deste teu muro...
Talvez, você nem me perdoe, mas eu necessito dizer que eu nunca te vi tão feliz! Eu nunca te vi tão entregue. Eu nunca te vi assim, tão nem minha e nem sua. É a primeira vez que você não está articulando suas palavras, não está indo devagar, não está medindo milimetricamente cada passo. Você perdeu a razão, minha menina! Esqueceu-se de calcular os pensamentos e já não os domina mais. Mas eu lhe avisei. Eu avisei que um dia você ia dá de cara com o amor e ele iria lhe colocar no bolso... E ele levaria você para onde quisesse...
Não adianta me xingar e dizer que sabe o que está fazendo. A única coisa que você sabe é que nunca se sentiu tão bem e, por isso, não vai soltar dessa felicidade incerta de jeito nenhum. Até porque, eu também estou agarrando esta causa com você e por você, para que quando você pense que não merecia tanto ou que está perfeito demais para ser verdade, eu te olhe e diga “você merece, minha menina de outrem, você merece muito mais”.
O Amor é assim, a certeza incerta que acontece de todas as formas impossíveis. O Amor é Roma ao contrário, é também viver e depois morrer aos contrários... É tudo que eu sei sobre o mesmo, só que também ao contrário, porque este sentimento de quatro letras - como traduz a gramática - sempre vai surpreender de alguma forma contrária ao que foi imaginado.
Mas vai por mim e deixa o amor lhe carregar no bolso mesmo... E nos corações, nas nuvens, nos além-da-vida... Deixa o amor lhe carregar onde ele quiser e, assim, fazer de você alguém inteiramente feliz.


Uma coisa meio de mim para eu mesma...
Assim, com insanidade e tudo!

Cinema.


“Se você quiser eu vou te dar um amor desses de cinema...”.

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Assim, como um relâmpago que vem sem avisar, ele apareceu em sua vida de uma forma arrebatadora. Aqueles seus olhos negros-cruéis-tentadores e seus beijos intensamente saborosos a mantiveram presa a essa paixão prodígio – que aconteceu não só a primeira vista, mas também todas as vezes que ela o olhou.
Estavam sempre a trocar olhares, risos e carinhos. Compartilharam seus problemas, suas opiniões, suas músicas e estilos. Todos os dias ela ameaçava fazer o tempo esperar por eles quando, finalmente, estivessem juntos... Ah, os seus momentos juntos eram de arrancar suspiros em quem passasse por perto e todos sentiam demasiadamente a sintonia que existia entre eles.
Não se cansavam um minuto se quer de tentar descobrir porque se davam tão bem e sempre riam surpreendidos quando descobriam as 13786, 13787, 13788... Características, defeitos e qualidades que tinham em comum.
Decidido a fazê-los sofrer ou, talvez, a entender o valor desse amor, o mundo colocou km e km de distância entre eles. Obstáculos quase insuperáveis e cobras abomináveis em seus caminhos. Tiveram dias de fraquezas, medo e incertezas. Pensaram em desistir inúmeras vezes, mas no final das contas, era evidente que foram feitos um para o outro. Sendo assim, nada e ninguém conseguiriam impedir de serem felizes para sempre. E foram...
Assim como também descobriram juntos o que é se apaixonar e amar, verdadeiramente.
 
E, como todo amor de cinema...
Esse também durou aproximadamente 2hs e acabou.
 
 

(des)amor.


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- O que você sabe sobre isso?
- Sei lá, acho que o amor é como uma gelatina: você pode tê-la em suas mãos, mas mantenha a mão aberta, porque se fechar ela se desfaz.



(eu disse e nem assim se pode evitar...)

O Teatro Mágico.


[...]

Deitada diante do mar
Que apaixonado entregava as conchas mais belas
Tesouros de barcos e velas
Que o tempo não deixou voltar
 

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar...

Only, one direction.

"Sorri quando o sol perder a luz e sentires uma cruz nos teus ombros cansados doridos. Sorri vai mentindo a sua dor e ao notar que tu sorris todo mundo irá supor que és feliz"

 "Felicidade, vocês verão por aqui"

Mesmo com um monte de coisa pra falar - sentimentos, pensamentos e opiniões querendo jorrar de dentro de mim – eu decidi falar sobre felicidade. Algumas pessoas vão ler e vão pensar “nossa! Os dois últimos textos também eram sobre isso, grande merda”... A diferença é que hoje eu quero falar sobre transmitir alegrias, sobre o poder de um sorriso.
Quantas vezes você já escutou frases sobre “sorrir” e ignorou? Eu mesma sou mestre em desconfiar das teorias. Mas, hoje... Hoje eu percebi que um sorriso quando verdadeiro tem um poder de atração indescritível. É de revigorar qualquer coração, não só o de quem estar sorrindo, mais também, o de todos que o ver!
Eu, por exemplo, sempre fui elogiada por ter um sorriso bonito e transmitir coisas boas. Mas, acreditem, nunca foi tão sincero! Nunca foi tão intenso como o sol: irradiando, aquecendo, encantando... Devo admitir: nunca me senti tão bem. Nunca foi tão bom ter um sorriso motivando o meu... E ter o meu motivando os outros. E motivando, também, excessos de “fofura”, de mais sorrisos, de mais paixão e de uma paz contagiante.
Um sorriso é como imã de energias positivas, acredite! Logo eu que sempre optei pela felicidade alheia na hora de escolher, percebi que desta vez a felicidade foi quem me escolheu. Eu peço apenas: que seja doce, que seja eterno enquanto dure. Não necessito de certezas, daqueles para-sempre-falsos, de obrigações... Mas, preciso desta minha comida e bebida, deste meu energético natural e fórmula para sonhar – ou talvez, nem dormir. Eu necessito deste coração palpitando progressivamente-sem-freio-acelerado e me mostrando que a vida vale sim, muito a pena.
Eu não necessito de nada mais enquanto eu tiver você!  
                                                                        
                                                                            
Entre os tantos motivos, eu preciso agradecer a vocês que me escutaram durante as aulas. Aguentaram a minha alegria demasiada e ficaram felizes por mim. Em particular, a minha Vida, que hoje foi para o colégio só para saber sobre os meus-sorrisos-sinceros; a Rayane, que não só ficou feliz por mim, como também me estimulou, me apoiou e fez varias vezes aquele “não” para mim; a Raíssa, que não só riu comigo, como também, compartilhou as mesmas emoções, as mesmas sensações, idiotices, loucuras; e até, a Dalila, que me ouviu pouco, mas ouviu o suficiente para demonstrar que também ficaria do meu lado. Amo vocês... E uma coisa é certa: “felicidade, vocês verão por aqui”.